segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Alagoanos ganham destaque na produção de cachaça artesanal

Produto genuinamente brasileiro, a cachaça é um dos símbolos da história popular do país e leva um pedaço da nossa cultura para os quatro cantos do mundo. E por conta da ligação histórica com a cana-de-açúcar, Alagoas não poderia ficar de fora dessa rota. Através dos seus alambiques que dão origem a cachaças artesanais de qualidade, dos mais variados tipos e sabores, o Estado se coloca como um dos principais produtores da região Nordeste.

Com o apoio do governo do Estado, a Associação dos Produtores de Cachaça de Alambique e Outros Derivados da Cana de Açúcar (Aprocal) trabalha para que essa produção se consolide, firmando o nome dos alambiques alagoanos no rol das principais cachaças nacionais.

“Alguns países e regiões se notabilizaram pela produção de suas bebidas nacionais, que ganharam mercado e reconhecimento. A cachaça brasileira, particularmente a alagoana, traz um importante traço da nossa cultura sucroalcooleira e merece apoio técnico para ser cada vez mais produzida e comercializada de modo organizado”, argumentou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.

Composta pelos engenhos Brejo dos Bois, Cachaça das Alagoas, JG, Engenho Nunes, Gogó da Ema e Gameleira, a Aprocal foi criada em 2009 com intuito de fazer com que a cachaça alagoana ganhasse visibilidade e os produtores pudessem expandir seus negócios.

Para isso, a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), através do Sebrae/AL, deram suporte à Associação para a elaboração do seu planejamento estratégico, que vem sendo executado desde o ano passado.

Outros dois alambiques – Reserva de Marechal e Caraçuípe – passarão a funcionar até o primeiro semestre de 2012, fortalecendo ainda mais a cadeia produtiva. Somados, eles terão capacidade de produção de aproximadamente 250 mil litros de cachaça por ano. Esse valor supera os dos outros seis alambiques juntos, que é de 230 mil.

De acordo com o presidente da Aprocal, Francisco Beltrão, o apoio oferecido pelo Governo do Estado, Sebrae/AL e outras entidades representativas é fundamental para fomentar a produção de cachaça de alambique em Alagoas. “A Aprocal necessita dessa participação direta das entidades para ficar cada vez mais fortalecida. Esse apoio é fundamental na construção de um processo que visa promover o desenvolvimento da cadeia produtiva. Precisamos unir forças em prol de um setor que pode crescer muito e oferecer bons resultados à economia alagoana”, explica Francisco Beltrão.

Fonte: Municipiosalagoanos.com - 03/10/2011

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