quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

PM Aceita proposta do governo e não fará greve em Alagoas

As severas críticas ao Governo do Estado esbarraram na escassa presença de militares. Sem ter como deflagrar um aquartelamento sem adesão da tropa, o jeito foi aceitar o que ficou fechado nesta quarta-feira na Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp).

"Não era nem para fazer mais acordo com esse Governo. Acordo de boca nunca mais, só no papel. Essa proposta tem que ser homologada em níveis superiores. O governo não merece credibilidade", declarou o presidente da Associação dos Oficiais Militares, major Wellington Fragoso.

Em assembleia realizada na sede Asssomal, os policiais militares resolveram aceitar a proposta de reajuste salarial feita pelo governo. O Estado se comprometeu a pagar, em três parcelas, o resíduo de 7% - sendo 2% em abril e 2% em novembro deste ano e mais 3% em abril de 2013 - além de 6,5% referente ao IPCA. "Em respeito aos três milhões de habitantes estamos fechando esse acordo. O governo precisa ter compromisso. Foi uma vitória sim", disse o presidente da Caixa Beneficente da PM, coronel Ivon Berto.

O principal ponto considerado avanço na pauta de reivindicação foi o reajuste salarial dos soldados, que atualmente ganham R$ 1.847 para 2.156, um percentual de 16,8%. Os representantes de associações haviam sinalizado, após reunião com a secretária Ricarda Calheiros, para um possível acordo entre governo e militares.

Apesar das críticas ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e à cúpula da segurança pública, com o resultado da assembleia, os militares descartam a possibilidade de aquartelamento durante o carnaval deste ano.

Além da proposta efetiva, a secretaria agendou reuniões para os dias 29 de fevereiro, 5 e 12 de março com representantes de soldados e cabos, sargentos e subtenentes e oficiais para discutir pautas específicas de cada categoria.

Fonte: Gazetaweb

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